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AMAPE

VENHAM VISITAR A SUA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Um crime ecológico sem precedentes em Campo Grande MS !


A diretoria da AMAPE - Associação de Moradores do RESIDENCIAL MARIA APARECIDA PEDROSSIAN há um ano vem recebendo inúmeras RECLAMAÇÕES dos moradores a respeito de da AGRESSÃO na AREA do APA LAGEADO principalmente a situação da nascente que fica no final da Rua ALZIRA BRANDÃO – via que margeia os residenciais MARIA APARECIDA PEDROSSIAN, SAMAMBAIA e o CONJUNTO OITI ainda em construção.

Nossa primeira iniciativa foi convocar os ambientalistas do FORMADS - Fórum de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - MS (17 ENTIDADES) e o CEDAMPO.

Após visita no local fizemos um relatório encaminhamos para as
COMISSÕES DO MEIO AMBIENTE da CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE e da ASSEMBLEIA LEGISLATIVA de MS. Como não obtivemos nenhuma resposta. Apresentamos a denúncia para a IMPRENSA LOCAL que estiveram na área, fizeram a matéria (TV MORENA - SBT e hoje, 11/12/2008, no PROGRAMA DO PICARELLI (TV RECORD) foi VEICULADA matéria como a da TV MORENA, formato de documentário com imagens da grande chuva ocorrida no dia 15 de dezembro ano passado (2007) mostrando as enchentes nas casas do nosso residencial e do Bairro Panorama, bem como as enorme crateras destruindo ruas e calçadas nos Bairros Panorama e Maria Aparecida Pedrossian.

Nesse dia contamos com as ações dos BOMBEIROS e os técnicos da DEFESA CIVIL atendendo as pessoas.
Esse flagelo e inundações foram ocasionados logo após a terra - planagem do novo Conjunto Residencial OITI - que agrediu a área que recebia o fluxo das águas pluviais bem como parte significativa de uma importante nascente do APA LAGEADO que foi sufocada pelo assoreamento.

A Área de Proteção Ambiental do CÓRREGO LAGEADO, manancial que fornece 14% da água que abastece Campo Grande, ocupa uma área de 3.500 hectares divididos em áreas urbanas e rurais. A APA foi criada em 2001 com o objetivo de recuperar e conservar os recursos hídricos e proteger o ecossistema da região. Fazem parte do CONSELHO GESTOR da APA LAGEADO a SEMADES, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente de MS, a Águas Guariroba, o IBAMA, a Uniderp, a Associação dos Sítios Santa Maria e a Associação de Moradores do Parque Residencial Damha. (?) Procuramos saber sobre esse Conselho não obtivemos nenhuma dada de reunião e também nunca fomos informados de quando vão se reunir.

Como parte significativa dessa área fica nas margens do Residencial Maria Aparecida Pedrossian indagamos sobre a ausência da participação da nossa entidade no Conselho Gestor. Queremos saber por que a AMAPE está fora dessa composição (?). Senhor Procurador Geral apresentamos os pontos que levantamos sobre a situação do APA LAGEADO e a agressão da NASCENTE:

1. A obra do Conjunto Habitacional OITI devastou no final da Rua Alzira Brandão toda a margem com a nascente que existia há muitos anos. Naquela margem do APA LAGEADO fizeram TUBULAÇÕES de manilhas para despejar na área ambiental a água pluvial. Esse trabalho não foi finalizado. Acabou com toda área naquele local . Hoje está totalmente assoreado e a mina sufocada, a vegetação que necessita de umidade está hoje toda seca agonizando.

2. Com a feitura do asfalto no JARDIM SAMAMBAIA a rua Alzira Brandão que termina na margem da área ecológica ficou irregular. A Empresa não concluiu a canalização das águas pluviais. Manilhas estão lá colocadas nos montes terras de forma aleatória (?). Hoje o final dessa rua está servindo de depósito de entulhos e LIXOS prejudicando ainda mais a área.

3. No final da Avenida Orlando Daros entre a avenida Manoel Padial foi feito uma calçada que margeia o limite da área ecológica. Essa calçada foi arrebentada - destruíram o gramado e a pista de caminhada. Quando a empresa concluiu a colocação das tubulações de águas pluviais que hoje são despejadas na área ecológica, a calçada não foi refeita. Os moradores reclamam pelo fato que antes a calçada era utilizada para as caminhadas matinais ou nos fins de tarde.

4. Foi construído um mirante de 18 metros de altura para ser o posto observatório de comportamento dos animais. Esse mirante foi abandonado. Virou ponto de encontro de maconheiros e vândalos. A idéia inicial era de estabelecer parceria e convênios com uma UNIVERSIDADE e com os Escoteiros da nossa comunidade para cuidarem do local e a área seria para pesquisas e as caminhadas nas trilhas controladas. Nada disso foi realizado.

5. Na área ECOLÓGICA DO DAMHA – Dentro do APA LAGEADO - uma boa parte que margeia o Residencial Maria Aparecida Pedrossian foi colocado uma grande extensão de tela. Foi boa iniciativa pelo fato de que impediu o fluxo de animais circulando a noite e de dia no residencial nas casas próxima a mata. Porém, a limpeza da área foi abandonada. Quando a Prefeitura vem fazer a limpeza trimestral no Bairro, sempre temos que insistir para limparem essa área. Na margem foi feita uma quadra de vôlei de areia e um mini campo de futebol .

6. Moradores da avenida Manoel Padial na parte final da avenida reclamam desse abandono. Essa pracinha de esporte é utilizada até que o mato e os carrapichos tome conta. Com o mato crescendo a área de lazer fica abandonada.

7. A limpeza é feita duas vezes por ano! Isso depois de pedir muito no SESOP. Fizeram a limpeza agora (17/11) por que fomos na TV reclamar. Sempre solicitamos via oficio, telefone e e-mail. O atendimento nunca é regular.

8. No projeto tem GUARITA de segurança. Iniciaram a construção do prédio, mas não concluíram. Com essa realidade alguns trechos da tela de proteção já estão arrebentadas, e é comum ver caçadores de pássaros entrando na área com gaiolas e alçapão

9. Na extensão entre o Residencial Maria Aparecida Pedrossian e o Damha foi feito à proteção de tela dois lados e nessa via de asfalto foi assegurado que fariam na calçada uma pista de caminhada para os moradores que já utilizam essa via para esse fim. Não realizaram esse beneficio que poderia diminuir os riscos dos moradores que hoje caminham pela via asfaltica desviando dos carros que passam. A via não possui sinalização de controle de velocidade, cuidado com animais na pista, etc...

10. Nessa via asfaltica * (existe várias curvas acentuadas) não há uma iluminação especifica para garantir segurança aos motoristas. A sinalização é precária. Passam muitos caminhões de três eixos. A pista não é apropriada para esse fim. Os moradores reclamam por isso já fizemos ofícios ao prefeito e a solução não chegou até agora! Precisamos proibir a passagem de caminhão de três eixos - essa via é para automóveis. Sempre pela manhã encontramos animais mortos por conta desse transito. A via não é apropriada para caminhões.

11. Um dos lados da área do APA LAGEDO foi agredido pela queimada. Já chegando nos fundos do Restaurante PAMPIANA – (POSTO CUPIM) – saída para São Paulo – existe uma área reservada para gado. Lá tem uma cerca com formatação para entrada de GADO que sempre entra sob controle do proprietário na área do APA LAGEADO. O pisoteamento do gado acaba com a vegetação natural do lugar.

12. São mais de 80 animais freqüentam essa área ecológica. O proprietário dos animais foi identificado. É assessor do vereador Paulo Pedra. Já denunciamos no GABINETE teve matéria no Campo Grande News. Falamos com as autoridades na Secretaria do Meio Ambiente e não obtivemos solução para o problema.

13. Moradores ficam irritados por que o descaso é grande. No final do ano de 2007 um morador não identificado deu um tiro numa das vagas. O animal ficou quase dois dias esticado próximo a cerca já exalando mau cheiro até que acionamos o proprietário que veio recolher o animal morto.

14. Dia 11 de dezembro de 2008, as chuvas voltaram novamente a castigar as ruas e casas não só do Residencial Maria Aparecida Pedrossian, como o Jardim Vivendas do Parque, Panorama, Samambaia. A falta de planejamento nas obras asfalticas, do Conjunto Oiti, as águas pluviais vieram com força rasgando asfalto trazendo areia e entulhos ao longo da ruas Tibaji, Alzira Brandão, Cleriston de Andrade.

A parte da nascente, no final da rua Alzira Brandão a situação ficou ainda pior. Mediante a exposição dos fatos apresentamos a denúncia ao MINISTÉRIO PÚBLICO solicitando uma medida que venha de encontro com a solução deste problema. A área do APA LAGAEADO não pode continuar sofrendo a intervenção agressiva em detrimento de um progresso que não assegure a riqueza que é para todos a nossa natureza.

Não podemos admitir o sufocamento da nascente situada no final da Rua Alzira Brandão. Por conta disso a vegetação está morrendo, os animais sumiram. Uma calamidade ecológica. Aproveito para agradecer a IMPRENSA da nossa cidade que compareceu no local e registrou esse crime ambiental:

TV MORENA
TV RECORD
TV SBT
Campo Grande News
Mídia MaxRadio Cultura

Prof. Jânio Batista de Macedo
Presidente da AMAPE


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