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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

PIOR SERÁ SE NÃO ACONTECER UMA ATITUDE


Parece mentira, mas é verdade! Morrem, anualmente cerca de 34 mil pessoas, vítimas de mais de 300 mil acidentes de transito, (fonte do Ministério da Saúde e departamento Nacional de Transito), o equivalente a um acidente aéreo com o do AIRBUS da TAM a cada dois dias. São mais de 40 milhões de motoristas brasileiros estão envolvidos na morte de mais de 34 mil pessoas por ano. Ou seja, 93 mortes por dia ou 2.833 mortes por mês. Ou o pior: uma morte a cada 15 minutos.


Se você consumir meia hora na leitura de um livro, poderá contabilizar a perda de duas vidas. Com conseqüências trágicas para as famílias e para o País. Os custos anuais de acidentes de trânsito no Brasil, estimados pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), ficam em R$ 28 bilhões. De acordo com dados da ANTP, com base na média entre os anos de 2003 e 2006, o trânsito brasileiro deixa por ano 34 mil mortes; 100 mil pessoas com deficiências temporárias ou permanentes e 400 mil feridos.


A tragédia do trânsito brasileiro supera, muitas vezes, as calamidades de guerras. O que nos obriga, desde já, a adotar soluções que envolvam todos os setores da sociedade para se estancar essa hemorragia de vidas. A regra básica e simples é RESPEITAR A VIDA que é transportada pelos veículos. Por isso, é essencial que o carro, o ÔNIBUS e o caminhão respeitem os motociclistas. E que todos respeitem o ciclista e o pedestre. O pedestre, por sua vez, deve se esforçar ao máximo para ser educado no trânsito, ou seja, atravessar na faixa e nas passarelas, quando o sinal estiver fechado para os veículos.


O que não acontece de forma alguma aqui na nossa cidade de Campo Grande quiçá no Brasil a fora. Só este mês de novembro já tivemos quatro acidentes com vitima de atropelamento só com ônibus. No site do DETREN MS você fica sabendo o índice da estatística de acidentes com veículos a cada mês aqui da capital e do interior. É assustador! Se não acontecer uma atitude política séria para o setor do transito a situação vai piorar. Não é só em relação à multa. Oque deve acontecer é, sobretudo a mudança na legislação. Rigor na Lei. Outro caminho é investir na educação. Intensificá-la nas escolas permanentemente.


Aliás, seria criativo se nas escolas tivesse todos os sinais de transito no seu espaço físico para já ir fortalecendo o processo educativo. O trânsito brasileiro elimina jovens, adultos e idosos por absoluta falta de conscientização. Creio que está na hora do Estado adotar medidas sérias para acordar a população, insistir para que esta carnificina seja discutida nas escolas, nas COMUNIDADES, nas CÂMARAS MUNICIPAIS de cada cidade e nas ASSOCIAÇÕES DE MORADORES.


São 60 carros novos entrando em circulação por dia. Todos nós queremos um carro. Mas chegou a hora de termos um veículo que garanta, além do transporte, o prazer do turismo e do lazer. E não a interrupção repentina das nossas vidas, levando nossos filhos, a gente mesmo ou nossos pais para o cemitério. A situação chegou no limite. 30% dos acidentes são atropelamentos. 51% vão a óbito. O saldo disso tudo é uma conta em bilhões para pagar reabilitações e indenizações de correntes de seqüelas físicas, mentais, óbitos e prejuízos materiais.


A solução virá de atitudes que serão alimentadas dentro das escolas. E não na repressão ou com excesso de multas. Tanto é que no mês de outubro passado se comemorou os dez anos do Código Brasileiro de Trânsito. Que chegou falando grosso, multando e pontuando as carteiras dos infratores.


Esse Código, não prevê, por exemplo, o dolo, isto é a intenção do motorista de matar. O debate continua. Mas, infelizmente, o transito ainda deixa um saldo vergonhoso de mortes. Ainda acho que a atitude é uma saída cidadã para diminuir esse saldo.


(Publicado em Novembro 2008 no Jornal Correio do Estado)

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