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segunda-feira, 1 de março de 2010

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA.

Moro a 30 anos em Campo Grande e adotei-a como minha cidade! Quando viajo para um lugar diferente falo de Campo Grande com orgulho e muita “faceirice” por que amo muito este lugar! Aqui casei, foi aqui que nasceram meus filhos. Neste mês de Março chega minha primeira neta, a Maria Isabela!  Estou preocupado por ela e muitos outros cidadão que aqui moram e que no ultimo sábado do dia 28 de fevereiro ficaram perplexos com as forças das águas que caíram naquela noite. Quem viu fotos, filmagem e reportagens não deixou por menos ao expor os seus pontos de vistas. Alguns da minha roda de amigos, já na meia idade, apresentavam seus comentário colocando que Campo Grande tem que iniciar algumas medidas em relação às obras residenciais próximo aos mananciais e sobretudo na região da Avenida Afonso Pena, nosso cartão de visita! Teve um amigo que deu uma “NOSTRADAMUS” prevendo que nas chuvas do ano que vem se preparem: (dizia ele) ...”torres residenciais vão cair...a Avenida Afonso Pena vai virar uma vala bem grande que vai ser difícil recuperá-la...” Entre outros comentários fiquei com a opinião de um deles que afirmava que o caminho é o Ministério Público Estadual. O MPE na opinião desse meu amigo deve interferir na questão se não a situação vai degringolar dizia ele. O MPE deve abrir procedimento administrativo, exigir da Prefeitura de Campo Grande para que sejam adotadas medidas a fim de impedir que CAMPO GRANDE venha a ter novos prejuízos como os provocados pelas chuvas torrencial deste ultimo sábado. O amigo foi profético: “cadê” o Plano Diretor da cidade?  O que diz a Lei de uso do solo?  Cadê os vereadores? Quem vai assumir a luta para impedir as novas construções nas áreas de preservação ambiental principalmente na margem dos córregos? O que tem feito a Prefeitura quanto ao reflorestamento da cidade? E a lei municipal sobre a taxa de permeabilidade do solo?  Tudo isso pode sim de certa forma provocar ações que poderão impedir que situações como essas que vivenciamos no ultimo sábado do mês de fevereiro venha repetir! O amigo ainda com aquela eloqüência olhou para onde eu estava e foi taxativo: e você nesse Conselho Municipal do Meio Ambiente o que pode fazer? O que tem feito? Hiii, foi de lascar aquele nosso “bate papo” que na verdade trouxe muitos ensinamentos. A verdade para essa situação é uma só como dizia meu velho e saúdo pai pantaneiro...”a natureza está avisando”... Quem deve entender a noção do que representa tudo isso são os gestores da nossa cidade que ultimamente só estão a reboque dos acontecimentos temporais. Nossa cidade não comporta mais políticos no executivo que levanda numa manhã qualquer pensa em fazer algo para ganhar a opinião da coletividade sem discutir e planejar com os segmentos. Pior ainda se as representatividades coletivas tais como os Conselhos da nossa cidade ou outro segmento que avalia, delibera for meramente cartorial por conta dos “apadrinhamentos” que conduzem a formatações desses setores!
Por outro lado, eu aqui com meus potões continuo pensando que devemos fazer algo para que nossa cidade não passe mais por tudo isso... Nossa atitude pode começar de como separamos nosso lixo domésticos, nosso coportamento quando de dentro do carro jogamos lixo pela janela e por aí vai!  Como diz o velho Latim: Gutta cavat lapidem, non vi sed saepe cadendo...” Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!

Prof. Jânio Batista de Macedo, 51 – Aposentado - Presidente da AMAPE    

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