MORADORES DO PEDROSSIAN TEM SOFRIDO COM ASSALTOS

Moradores do Pedrossian têm sofrido com assaltos Terça-feira, 26 de Janeiro de 2010 20:35 Reportar erro | Comentários(0)  João Humberto

A onda de assaltados tem vitimado vários bairros da Capital, conforme informações apuradas com a polícia pelo Campo Grande News. Na região Leste, a população que reside no bairro Maria Aparecida Pedrossian está assustada com os constantes roubos praticados recentemente. Conforme o presidente da Amape (Associação de Moradores do Residencial Maria Aparecida Pedrossian), professor Jânio Batista de Macedo, os bandidos deixaram de cometer os crimes só no período noturno e agora ameaçam a vida de vários populares logo de manhã. É o caso de Ermenegildo Davi, morador no bairro há 25 anos. Na terça-feira da semana passada, dia 19, ele foi assaltado por três rapazes armados, no período matutino em frente à Escola Estadual Dolor Ferreira de Andrade. Os bandidos levaram dinheiro e objetos pessoais da vítima. No sábado uma moradora do Pedrossian foi assaltada por jovens armados que levaram sua bolsa com R$ 120, além das compras que ela tinha feito no mercado. Na mesma semana, outro morador foi abordado por dois homens armados, que roubaram sua moto Titan. “A situação está critica por falta de segurança. As mães tem evitado deixar seus filhos irem até praça para aproveitar as férias com medo da onda de assalto”, frisa o professor Jânio, denunciando que situação semelhante vem sendo enfrentada pela população que mora no Jardim Samambaia. Cetremi - Outro problema grave enfrentado pelos moradores do Pedrossian, de acordo com Jânio, é diretamente ligado ao Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento ao Migrante). A unidade municipal costuma atender andarilhos e fica instalada perto do bairro. Muitos moradores têm reclamado que também não suportam mais ter de atender homens e mulheres que saem do Cetremi e vão ao Maria Aparecida Pedrossian pedir comida, dinheiro e roupas. “Na maioria das vezes eles estão embriagados”, explica o presidente da Amape. O maior percalço é que as pessoas que se instalam no Cetremi costumam pedir as coisas em horários inapropriados. Jânio esclarece que já foi comprovado que muitos entram no bairro para praticar assaltos. Em dezembro do ano passado aconteceu uma reunião na Amape entre os moradores e a PM (Polícia Militar). Na ocasião a comunidade fez o pedido de um posto policial no lugar, com direito a abaixo assinado. Atualmente os bairros Maria Aparecida Pedrossian, Samambaia, Panorama, Vivendas, Conjunto Oiti, Residencial Fernando Sabino dependem do efetivo militar do bairro Moreninha II ou então da polícia comunitária do Tiradentes. “Todas são unidades policiais distantes na nossa área. Precisamos de uma unidade policial motorizada para atender nossa região”, reclama o professor.