amape: AMAPE ORGANIZANDO O PROJETO PONTO DE CULTURA

A Fundação Municipal de Cultura (Fundac) realizará na próxima quinta feira a última oficina sobre o Edital dos novos Pontos de Cultura na capital. A proposta é esclarecer os tópicos que regem o edital e as dúvidas dos interessados em tornar sua entidade Ponto de Cultura. As orientações são dadas por Gilberto Gonçalves, contabilista da Fundac,Ricardo Maia, agente cultural da Fundac e Andréa Freire, coordenadora-geral do Pontão de Cultura Guaicuru. “Tem sido muito produtivo, muito esclarecedor. As pessoas disseram que gostariam que todos os convênios tivessem oficinas como essa, o que torna o entendimento muito mais fácil, além de esclarecer dúvidas”, diz Gilberto.

O encontro contou com a presença de entidades que trabalham com diversos segmentos culturais de Campo Grande. Muitos já passaram pela experiência de não terem sido selecionados em outros editais, e para que isso não ocorra novamente, contam a ajuda das Oficinas. “Já tivemos a experiência de não passar em um edital de Pontos de Cultura do estado. Apesar de ter frequentado várias oficinas e ter feito um clipping muito rico, a comissão avaliadora entendeu que não tínhamos comprovado a existência do grupo, o que me fez ter uma impressão de que tudo estava muito engessado. Agora não, o edital está mais flexível, fiquei mais segura para tentar de novo. Dá para seguir em frente”, afirma Laila Pulchério, produtora do Circo do Mato.

Para muitos, as reuniões deixaram claro a seriedade com se é tratada a seleção. “A Oficina foi bem esclarecedora, do ponto de vista legal. O problema é que não tenho pessoa jurídica e sou funcionário público. O vínculo com a Prefeitura, pois toco na Orquestra Municipal e o fato de não possuir o CNPJ, tornam a inscrição no edital impossível. Tenho muitas idéias boas, mas terei que ver outra maneira de viabiliza-las”, observa o músico Chico Simão.

As regras impostas pelo edital mostram o quanto é importante a legalidade das ações, pois segundo Gilberto, o dinheiro destinado a esse tipo de projeto é público, por isso a necessidade de ter tudo certo, com clareza do que se está propondo além de uma perfeita prestação de contas.

“Sou aposentado e vejo nesse projeto uma porta para continuar trabalhando e apostando no futuro dos jovens. Estou muito feliz e animado. Essa experiência transmitida, principalmente pela Andréa, nos faz acreditar nos projetos culturais e que isso está crescendo,” comenta Jânio Batista de Macedo, presidente da Associação dos Moradores Maria Aparecida Pedrossian, que já trabalha com aulas de balé, capoeira, artesanato, inglês, entre outras atividades no bairro.

Serviço - A última Oficina acontece dia 28 de janeiro, próxima quinta-feira, às 9h, no Armazém Cultural. A inscrição deve ser feita pelo telefone 3314-3231 (Fundac).

Estiveram presentes nas Oficinas: