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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Depois da Polemica, ZEE será debatido com entidades Ambientalistas

























Saiu no MIDIA MAX 06/10/2009
Depois de muita polêmica, o projeto do ZEE (Zoneamento Ecológico-Econômico) de Mato Grosso do Sul será debatido com entidades ambientais do Estado. Está questão foi definida hoje durante uma reunião na governadoria, entre o governador André Puccinelli e os representantes destas entidades.

De acordo com o conselheiro da ONG Ecoa , ambientalista Eduardo Romero, um grupo de estudo formado pelo Secretário Estadual do Meio Ambiente, Carlos Negreiro, coordenador estadual do ZEE, Sérgio Seiko Yonamine e por representantes das entidades e movimentos ligados ao meio ambiente, foi criado para debater pontos do projeto de zoneamento. “ Esse grupo ficará na incumbência de rever as posições do ZEE baseados nas nossa reivindicações e propostas”, afirmou o ambientalista.

A primeira reunião do grupo será realizada no dia 15 de outubro, na sede da secretaria de Meio Ambiente, no Parque dos Poderes. Segundo o diretor executivo da ONG SOS Pantanal, Alessandro Menezes, o grupo de trabalho terá 45 dias para apresentar uma devolutiva sobre as novas propostas feitas ao projeto.

Conforme Alessandro, os movimentos ambientalistas estão comemorando está definição, já que é a primeira vez “que podemos participar do debate em torno do ZEE”. “Este é um momento importante, já que o governador abriu as portas para ouvir nossas propostas. Antes éramos apenas espectadores, agora podemos rever o documento”, comemorou.

De acordo com ele, o governador vai tirar o pedido de urgência do projeto na Assembleia Legislativa e garantiu que nenhuma usina de cana-de-açúcar será instalada no Pantanal.
Na reunião com o governador, os representantes das ONGs e movimentos ambientais apresentaram um documento com 15 reivindicações, entre elas destacam-se: a rediscussão do ZEE, recuperação das micros bacias do Pantanal, reestruturação da PMA (Polícia Militar Ambiental), incentivo aos micro e pequenos produtores da planície do Pantanal que trabalham com boas praticas de conservação, criação da agência estadual de meio ambiente e a implementação das unidades de conservação.

Participaram da reunião representantes da ONG Ecoa (Ecologia e Ação), SOS Pantanal, Cedampo (Centro de Documento e Apoio aos Movimentos Populares), Conselho Municipal da Juventude, Associação de Moradores do Maria Aparecida Pedrosssian.
Impasse

Tramita na Assembleia Legislativa o projeto estadual ZEE, pivô da discórdia entre o Estado e o ministério do Meio Ambiente. Pelo plano estadual, a cana poderia ser plantada na área conhecida como Bacia do Alto Paraguai, situada em Coxim e cidades da redondeza.
Para o governo federal, essa localidade é tida como parte do Pantanal e, portanto, não poderia ser ocupada por lavouras de cana.

Puccinelli garante que o plantio de cana lá não afetaria o meio ambiente e que um estudo que prova isto já fora atestado por equipes técnicas, inclusive pertencentes ao ministério do Meio Ambiente.
O projeto do ZEE deveria ser discutido logo aqui em Mato Grosso do Sul em 14 audiências já agendadas. Ocorre que essas reuniões foram adiadas desde o anúncio do plano agroecológico do governo federal.
Em recente declaração, publicada pela Agência Brasil, órgão do governo federal, Carlos Minc, disse que o zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar, vai reduzir a resistência à entrada do etanol brasileiro no mercado externo e dar maior competitividade ao produto.

A proposta proíbe a construção de novas usinas e a expansão do plantio em qualquer área da Amazônia, do Pantanal, da Bacia do Alto Paraguai ou em vegetação nativa de outros biomas.
Na avaliação do ministro, essa é a oportunidade para que o país tenha um combustível verde e que não provoca o aquecimento global. “A importância de se garantir que o álcool seja verde significa a preservação de ecossistemas importantes como o da Amazônia, do Pantanal e de vegetações cativas. Primeiro é bom para o Brasil, para o pulmão do trabalhador e para o bioma e segundo porque garante a colocação do etanol brasileiro no mercado externo”.
Para Puccinelli, Minc estaria interessado apenas no “selo verde” e, com isso, prejudicando as intenções econômicas de MS.
(Colaborou JORNALISTA Jacqueline Lopes)

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