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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A Escola amordaça o aluno






Dada a complexidade dos problemas educacionais no Brasil, não podemos resumir numa breve resposta. Saímos do século passado acreditando que a educação seria a redenção da humanidade e já estamos no novo século com grande ceticismo e perplexidade.



A situação no Brasil é que a educação não teve dos Governos Federais que sucederam à atenção e nem foi prioridade. Os problemas estão foram acumulando de tal forma que estamos num impasse: “a educação brasileira está comprometendo o próprio desenvolvimento do país pela falta de qualidade, refiro a formação profissional a nível universitário, à questão da valorização profissional que passa pela questão salarial, plano de carreira, a poucas condições que a grande maioria do povo brasileiro tem de estudar”.



Os problemas não acontecem por acaso. Ele tem uma origem. A origem está na política educacional excessivamente tecnicista e autoritária. Uma política que desprestigia o professor e que se caracteriza por um descaso crescente falta de investimento em preparar a estrutura da escola para as demandas do mundo moderno.





Em conseqüência disso não existe no Brasil propriamente um sistema educacional, existe isto sim, estruturas desarticuladas. A palavra sistema supõe a articulação de diversas estruturas. Não há articulação que deveria caracterizar o sistema. Passar do ensino médio (antigo II Grau), para a Universidade é um salto no escuro. O aluno não está articulado para ingressar na universidade.






A própria legislação considera estanque o ensino fundamental, o médio, o terceiro Grau e até o terceiro Grau! O mestrado e o doutorado em nada influenciam a universidade muito menos a sociedade. São uns apêndices do ensino superiores, servindo apenas para aumentar o salário do professor de olho na aposentadoria. Se a própria política educacional considera essas estruturas desarticuladas então, não há propriamente um sistema educacional neste país.



O problema maior é que os burocratas compõem a orquestra desafinada do Ministério da Educação que muda a direção conforme as cores do partido que vence as eleições. Cada Governo vem com uma formula. Tudo tem custos, tempo e perde então a grande oportunidade de objetivamente construir um plano educacional para o desenvolvimento do Brasil!

Um comentário:

  1. Mandou bem. Uma boa educação passa pela valorização do professor(melhores salários, cursos de reciclagem e novas técnicas de formação que induza ao debate e uma visão pró-ativa da educação), para que o mesmo possa devolver à comunidade o conhecimento de forma mais humana e participativa. Wagner Mascarenhas

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