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sábado, 24 de abril de 2010

CAMINHÃO DA CULTURA NA COMUNIDADE


O Caminhão da Cultura, projeto da Fundação Municipal de Cultura (Fundac) estacionou, no último final de semana no bairro Maria Aparecida Pedrossian. As atividades no bairro Maria Aparecida Pedrossian tiveram início na sexta-feira (26) com a apresentação de talentos locais, selecionados pela própria comunidade.

Para o professor Jânio Batista de Macedo, presidente da Associação de Moradores do Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian (AMAPE), “a iniciativa é de extrema importância para a comunidade principalmente pelo fato de estarem distantes do centro cultural de Campo Grande”. “Quando existe a oportunidade dos artistas locais e os já renomados se apresentarem, quem ganha é a comunidade. Acima de tudo é o cumprimento do direto dos cidadãos de ter acesso à cultura”, frisa.

Apresentações

As apresentações tiveram início na sexta-feira (26) com o “Festival Nossos Talentos”, que dá a oportunidade para artistas da comunidade. Em seguida se apresentou o grupo Funk-se, criado em 1996 e dirigido por Edson Clair. Os cerca de 16integrantes mixam street dance com outras linguagens como o teatro e o circo.

Para fechar a noite quem se apresentou foi o músico Zé Pretim, que iniciou sua carreira profissional em 1971 com 17 anos integrando a banda Marinho e seus Beat Boys. Em Campo Grande, anos depois, começa a ganhar destaque sua personalidade ligada ao blues, influenciado por nomes como Eric Clapton, Sarah Vaughn, Ray Charles e Steeve Wonder. Em 1989 grava seu primeiro “CD Zé Pretim – Primavera” com sucessos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Jobim, Fagner e Vinicius de Moraes.
Poucos tempo depois gravou “Zé Pretim – Blues” com clássicos de Luiz Gonzaga transformados em blues.

No sábado (27), a noite também foi aberta com apresentações de artistas da região e em seguida quem se apresentou foi o grupo Dançurbana. Criado em 2002 e coordenado por Marcos Mattos, o grupo mescla em suas apresentações street dance hip hop e break. Dos cerca de 18 dançarinos, a maioria é proveniente de projetos sociais realizados na periferia de Campo Grande.

Para encerrar a programação da noite, o convidado foi o músico Carlos Colman. Ele faz parte da geração “prata da casa”, movimento que lançou grandes nomes de Mato Grosso do Sul que edificaram a musica regional. Em seu repertório, classificado como rural, estão presentes vários estilos como polcas, chamamés, cateretês, toadas e arrasta pés.

No domingo, as apresentações começam as 17h30 e são voltadas as crianças. A abertura fica por conta do grupo de dança árabe Litani e, para encerrar, o Grupo Identidade Teatral apresenta o espetáculo O Rei que não sabia Rir.

Para Athayde Nery, diretor presidente da Fundac, “a primeira experiência do Caminhão no Jardim Batistão serviu para mostrar que os bairros querem, precisam, e estão prontos para receber os mais diversos tipos de atrações culturais”. “Proporcionar o acesso da população mais carente à cultura é fundamental para o desenvolvimento da Cidade”, finaliza.

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